A Terapia Ocupacional no Contexto Hospitalar

A nossa primeiro papo é sobre Contextos hospitalares..

Contexto é o espaço em que a atividade é desempenhada.

Hospital é o espaço de atendimento as condições especiais do sujeito que requer atuação diferenciada, onde convivem e articulam-se diversos saberes, transitam e aglutinam-se profissionais com formação diferenciada e onde valores morais, religiosos, culturais, filosóficos, políticos, econômicos e sociais expressam suas particularidades nos indivíduos internados e nos profissionais envolvidos neste contexto. (DE CARLO, 2004)

Antigamente no século XVII e XVII, os hospitais eram de caráter semi penitenciário ou caritativo (com forte relação com a religião), e não havia preocupações com diagnósticos ou tratamentos. Funcionavam como espaços de exclusão social para manter a ordem social. Eram encaminhados para lá os indivíduos que eram considerados marginais – qualquer indivíduo que ameaçasse a segurança pública. Como era de caráter religioso, era considerado um lugar para a transformação espiritual.

No Brasil, os pioneiros na fundação de hospitais especializados foram os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. As instituições eram para “atendimento” de doentes mentais e deficientes visuais e auditivos.

O hospital para o tratamento de saúde foi criado no final do século XVII e XIX, com a medicina hospitalar e o hospital terapêutico. O objetivo agora era eliminar as desordens decorrentes das enfermidades.

O uso das atividades no hospital começou em meados do século XIX. Com o uso como meio de educação, de coerção física e moral para impedir a desordem, e não a cura.

A Terapia Ocupacional está presente no contexto hospitalar desde o inicio da profissão. Durante a Segunda Guerra Mundial, já era identificado às necessidades para a reabilitação de doentes mentais e incapacitados físicos. Assim, o inicio da profissão foi fortalecida na atuação na área de incapacidades físicas.

Atualmente, a profissão enfrenta alguns desafios no contexto hospitalar, algum deles é a divulgação das possibilidades de intervenções para a equipe multiprofissional, e a compreensão holística e humanista. Ajustar esse diálogo para que a intervenção seja de forma interdisciplinar, ainda pode ser considerado um grande desafio.

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