Avaliação Psicossocial
- renataflsunb
- 23 de mar. de 2015
- 2 min de leitura

O tema de hoje é Avaliação das consequencias psicossociais. É uma avaliação bastante importante para a intervenção terapêutica contextualizada. Ela gera coleta de informações para determinar as necessidade do paciente e direcionar os objetivos do tratamento, delimitando os espaços de atuação.
Psicossocial está relacionado com experiências intrapessoal (minha), interpessoal (minha + outra pessoa), social (minha + sociedade) e as interações que influenciam com o comportamento ocupacional e o desenvolvimento. Ou seja, está relacionado com a capacidade de interagir com a sociedade e produzir emoções. E está em todas as fases da vida.
De acordo com Cavalcanti temos três categorias: psicológico, social e autocontrole.
Psicológico é o processamento de eventos passados, atuais e a capacidade de observar a vida de forma realista. São experiências emocionais e de sentimentos vivenciados.
Social é a capacidade que o individuo tem de se relacionar com o outro. Podemos definir como o mínimo de relação estabelecida com o outro dentro de um ambiente. Essa capacidade é observada através do desempenho da função, no qual o sujeito identifica, mantém e equilibra as funções que assume na sociedade.
Autocontrole é a capacidade que a pessoa tem de planejar a sua rotina. Organizar o tempo conforme as suas necessidades e suas vontades – ter controle da sua vida. Essa pessoa tem a habilidade de adequação, controle do tempo e capacidade de modificar o próprio comportamento em resposta às necessidades ambientais, demandas, restrições e aspirações pessoais, retroalimentando-se por terceiros.
No ambiente hospitalar, essa capacidade de autocontrole diminui com a perca de autonomia sofrida pelo paciente. O psicossocial acaba se rompendo - perda do autocontrole, da rotina e vontades, das escolhas das relações estabelecidas e acaba influenciando no psicológico.
Assim, o Terapeuta Ocupacional deve se preocupar com o agravamento que esse rompimento pode gerar no estado do paciente, e investigar suas necessidades e anseios. A partir de uma identificação dos papéis e tarefas que o individuo desenvolvia antes dos acometimentos pela doença ou pelo acidente. O uso da ocupação como recurso de tratamento tem diversas implicações para as experiências sociais e psicológicas dos indivíduos, o que favorece o processo de adaptação.
Na aula, foi proposta uma atividade com artigos para discutir e identificar os aspectos psicossociais encontrados.








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