Avaliação e monitoramento na hospitalização Infantil

O ECA determina que crianças e adolescentes tem direito a acompanhante em tempo integral em caso de internação. Com condições para a permanência deles, como cama, comida e etc.

Na avaliação e monitoramento devemos ter conhecimento de alguns instrumentos importantes:

• Cânula/Cateter Nasal: mangueira que vai do balão de Oxigênio até o paciente. É utilizada para fornecer oxigênio, com a função de aumentar a concentração, mantendo a respiração espontânea.

• Ventilador Mecânico: é um suporte respiratório (via tubo oral) em casos que há insuficiência respiratória. Equilibra parâmetros para fornecer tanto para a expiração como para a respiração. Lembrando que o ventilador não funciona isolado, está sempre associado com um tubo invasivo ou por uma traqueo para chegar até o paciente, limitando assim, a intervenção.

• Bomba de infusão: é utilizada para a medicação ou aplicação de soro de forma contínua.

• Acesso venoso: é quando temos a introdução do cateter em uma veia superficial para a infusão de medicamentos. Dependendo do paciente, a T.O pode solicitar a mudança de local do acesso venoso (por exemplo, para o pé), com o objetivo de deixar o paciente em posição funcional.

• Sonda nasogastrica: é um tubo introduzido desde as narinas até o estômago. É utilizada para alimentar pacientes que são incapazes de se alimentar naturalmente.

Na avaliação do Recém-nascido, é necessário contextualizar quem é esse bebê. Não basta saber somente os meses de vida do bebê, mas também devemos ter alguns conceitos na ponta da língua, como: a idade gestacional, que significa quantidade de semanas que o bebê nasceu (até 42 semanas é considerado um bebê normal pela OMS); idade corrigida é o ajuste cronológico da idade do bebê pré-termo para termo (temos que acrescentar o tempo de desenvolvimento que faltaria para o pré-termo se desenvolver dentro da barriga da mamãe); história de vida materna, fatores de risco gestacional, condições de saúde e etc. Devemos verificar também se o bebê é PIG, GIG ou AIG.

Aprendemos também, três tipos de avaliação feitas para este publico. O Apgar, Dubowitz e TIMP.

O Apgar é uma avaliação feita no primeiro e no quinto minuto de vida. É utilizada com o objetivo de avaliar a vitalidade do bebê. São dadas notas para frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, cor e etc. Inferior a 7, o RN não nasceu bem. Acima de 7, o bebê nasceu bem.

O Dubowitz é a avaliação neurológica do RN termo e pré-termo nos 30 primeiros dias de vida. Começa com itens relacionados a habituação, tônus e movimentos, seguido da avaliação de alguns reflexos e termina com a aplicação dos itens neurocomportamentais.

O Test Infant Motor Performance (TIMP) avalia o comportamento motor funcional em bebês na UTI Neonatal, no acompanhamento do desenvolvimento motor e intervenção precoce. É observado o controle postural, movimentos seletivos necessários. É aplicado em bebê de 34 semanas e 4 meses pós-termo.

Na avaliação da criança e do adolescente, também é necessário contextualizar quem é esse paciente. Sua idade, fase do desenvolvimento, internações anteriores, condição de saúde, fase do tratamento, qual a sua demanda, histórico ocupacional anterior à internação, quais suas preferências de lazer, potenciais, limitações e etc.

O artigo A inclusão do Brincar na Hospitalização Infantil, nos confirma que a hospitalização das crianças tem um grande impacto sobre o comportamento, gerando diversas reações como o estresse, a ansiedade e o medo. E esses fatores podem estar relacionados com a ausência de atividades cotidianas e escolares, incluindo o brincar. Os fatores que podem gerar esse impacto é o trauma da doença, o ambiente desconhecido, distancia da sua família, a ausência de rotina e aos procedimentos médicos e cirúrgicos.

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