A música no contexto hospitalar

O terapeuta ocupacional pode desenvolver seu trabalho utilizando diferentes recursos, em diversos contextos e com populações distintas, atendendo assim a diferentes demandas.

E é nesse contexto que começamos o tão esperado quinto semestre, e a primeira “bomba” já foi lançada na nossa mão no primeiro dia de aula. A proposta feita para os alunos de Recursos Terapêuticos foi pensar em uma análise da atividade com o recurso terapêutico sorteado em sala.

Os recursos presentes no sorteio foram: Jogos, Pintura, Música e Crochê.

O recurso do meu grupo foi a música, e a proposta era preparar uma possibilidade/estratégia de atividade para levar para a sala sem público pré-estabelecido, ou seja, uma atividade que pudesse ser adaptada para qualquer paciente.

Com as amplas atividades que podem ser feitas envolvendo a música, ficamos um pouco indecisos no momento da escolha. E depois de muitas atividades, pensamos em uma que envolvesse música e desenho para que o paciente pudesse expor seus sentimentos, proporcionar momentos de descontração, relaxamento, criatividade, expressão, socialização, bem-estar e também seria uma forma de conhecer o paciente e formando vínculos.

A partir do segundo sorteio em sala de aula, agora com o objetivo de delimitar um público, nosso grupo ficou com a população de 5 crianças na brinquedoteca hospitalar durante a internação, daí tivemos que adaptar a atividade.

Pensamos em adaptações como engrossamento dos lápis, escolha das musicas infantis, folhas coloridas e com texturas para estimular, visando o brincar que é a principal habilidade ocupacional da criança.

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