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Pacientes em condições críticas/agudas

  • renataflsunb
  • 30 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura

Antes de começar, vamos contextualizar um pouquinho quem são esses pacientes.

Pacientes críticos são os pacientes que se encontra em risco eminente a perder a vida por algum trauma ou condição de saúde, e que consequentemente precise de intervenção mediata. Resumindo, eles correm um risco de perder a vida ou a função de algum órgão.

Podemos dizer que para a Terapia Ocupacional, atender o impacto dessa condição na vida do paciente é de suma importância, e não necessariamente o diagnostico patológico.

“O terapeuta ocupacional que trabalha em contextos hospitalares necessita de um vasto conhecimento sobre diagnósticos, procedimentos, técnicas e métodos de intervenção, aliando à sua prática também os recursos sociais e comunitários para o trabalho fora do hospital. Na atualidade, a prática da Terapia Ocupacional em contextos hospitalares deve priorizar a atuação enquanto promotora de saúde e de qualidade de vida ocupacional mesmo durante a internação hospitalar, buscando a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos além da manutenção da capacidade funcional (De Carlo et al, 2004).”

Neste contexto, para uma adequada intervenção nesse cenário de CTI, temos que ter conhecimento dos equipamentos e procedimentos de suporte a esse paciente.

Alguns deles são:

- monitor cardíaco; bombas de efusão; ventilador mecânico; traqueostomia; drenagem torácica; cateter central e etc.

Temos também que ter noção do parâmetro de normalidade, mas também entender a individualidade do sujeito.

As condições mais comuns apresentadas por esses pacientes, que devem ser consideradas são: insuficiência respiratória, cardíaca e renal, desorientação temporal e espacial, agitações neuropsicomotoras, delirium, alteração de pressão arterial, restrição ao leito podendo executar poucos movimentos, instabilidade emocional, dentre outros.

Devemos considerar também o grande desconforto que é a internação em um CTI para o paciente: são muitos estímulos sonoros, estimulo luminoso, temos a falta de intimidade e individualidade, e a presença de vários equipamentos.

Vamos direto ao ponto né kkkk

A intervenção do terapeuta ocupacional deve ser voltado tanto para o paciente, mas também para a equipe que o assiste e para a família, tendo um comprometimento desse cuidado em geral.

A dificuldade da equipe de lidar com a morte e informar os familiares, trabalhar no ambiente de terapia intensiva, muitas vezes o sentimento de impotência associado com o sentimento de perda, são aspectos que devem ser olhados e ser minimizados se possível, evitando também o adoecimento desses profissionais.

Na família, é importante o amparo afetivo e vincular, dar orientações e informações adequadas ao entendimento e para o preparo ao ambiente de UTI.

Podemos citar como exemplo a atuação da Terapia Ocupacional na Unidade de Terapia intensiva pediátrica, numa tentativa de minimizar os sofrimentos causados pela doenças e internação.

Segundo o artigo, “A terapia ocupacional no contexto da assistência à mãe e à família de recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva”, a atuação da Terapia Ocupacional na assistência à mulher e ao recém-nascido, visa possibilitar o desenvolvimento emocional e promover a saúde mental do bebê e de sua família, durante o período de hospitalização, realizando um trabalho preventivo, no sentido de minimizar possíveis danos decorrentes da situação vivenciada. São utilizadas diversas estratégias de apoio a fim de auxiliar os pais na aquisição de confiança e habilidades, que podem ter um efeito significativo no desenvolvimento dessas crianças.

Fonte: DITTZ, E. da S.; MELO, D. C. C. de; PINHEIRO, Z. M. M. A terapia ocupacional no contexto da assistência à mãe e à família de recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 17, n. 1, p. 42-47, jan./abr. 2006. Disponível em: < file:///C:/Users/conceicao.felix/Downloads/13982-16960-1-PB.pdf>

DE CARLO, M. M. R. do P.; BARTALOTTI, C. C..; PALM, Rosibeth Del Carmen Muñoz. A Terapia Ocupacional em Reabilitação Física e Contextos Hospitalares: Fundamentos para a Prática. In: Terapia Ocupacional em Reabilitação Física e Contextos Hospitalares. Editora Rocca, São Paulo, 2004.

 
 
 

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