Pacientes em cuidados de final de vida
- renataflsunb
- 6 de abr. de 2016
- 2 min de leitura
O post de hoje tem como tema “A intervenção em Pacientes em cuidado de final de vida”

Quem são esses pacientes? E o que fazer?
Segundo a OMS, são os pacientes que estão com uma doença que ameaçam a continuidade da vida.
Esses pacientes necessitam de um modo específico de cuidar. Segundo Bigatão (2009), um cuidado direcionado aos pacientes onde não mais existe a finalidade de curar, uma vez que a doença já se encontra em um estágio progressivo, irreversível e no responsivo ao tratamento curativo, sendo o objetivo desses cuidados propiciarem qualidade de vida nos momentos finais.
“Conjunto de medidas capazes de prover uma melhor qualidade de vida ao doente portador de uma doença que ameace a continuidade da vida e seus familiares através do alívio da dor e dos sintomas estressantes, utilizando uma abordagem que inclui o suporte emocional, social e espiritual aos doentes e seus familiares desde o diagnóstico da doença ao final da vida e estendendo-se ao período de luto”. (WHO, 2002; citado por BIGATÃO, 2009).
Segue abaixo um quadro que representa a evolução dos cuidados paliativos

Fonte do quadro: http://www.cve.saude.sp.gov.br/agencia/bepa70_hivaids.htm
Os objetivos gerais são: qualidade de vida; sentido de vida; aliviar dor e sofrimento, respeitar a vida, dar conforto, manter a funcionalidade, resgatar possíveis papeis ocupacionais e etc.
Neste contexto, a TO busca alcançar o máximo possível de bem-estar e qualidade de vida do paciente e seus familiares, mesmo que fora de possibilidades de cura. O objetivo é a reconstrução das historias ocupacionais (BIGATÃO, 2009).
O TO está presente para preparar a família e o paciente para eventos futuros; preparar a equipe para cuidar dessa família também; promover a participação social; manter os papeis ocupacionais, retomando o cotidiano; estabelecer um projeto de final de vida se for da vontade do paciente; criar estratégias para o enfrentamento da morte de acordo com a realidade do paciente; manter a funcionalidade preservando as suas limitações.
Fonte: BIGATÃO, M. R.; MASTROPIETRO, A. P.; DE CARLO, M. M. R. P. Terapia Ocupacional em Oncologia – A experiência do hospital das clínicas da faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. <https://www.researchgate.net/profile/Marysia_De_Carlo/publication/262261841_TERAPIA_OCUPACIONAL_EM_ONCOLOGIA__A_EXPERINCIA_DO_HOSPITAL_DAS_CLNICAS_DA_FACULDADE_DE_MEDICINA_DE/links/02e7e5372664e74506000000.pdf>
SILVA E. P, SUDIGURSKY D. Concepções sobre cuidados paliativos: revisão bibliográfica. Acta Paul Enferm 2008;21(3):504-8, 2008. < http://www.scielo.br/pdf/ape/v21n3/pt_20>
Comments