Graduação e Adaptação da Atividade

Para a realização de uma atividade, nós podemos adaptá-la e/ou graduá-la... Para entendermos como fazer, vamos discutir o que é cada uma.

A adaptação é a ferramenta que o Terapeuta Ocupacional utiliza para possibilitar o desenvolvimento da atividade. Podem ser adaptados os equipamentos, o ambiente, a altura dos móveis, a velocidade de execução, o material a ser utilizado e alteradas a estrutura dos grupos e a forma de comunicação. Todos os aspectos estão interagindo no desempenho de uma atividade, portanto, a modificação em todos ou somente em um irá influenciar os outros. A adaptação está sujeita a uma série de fatores: a preferência pessoal do terapeuta, a prioridade do tratamento, o tipo de problema que o cliente apresenta, o próprio serviço. A adaptação de uma atividade deve se ajustar à necessidade especifica do cliente, ser simples o suficiente para que a tarefa possa ser executada, manter o valor e o significado da atividade e centrar-se na própria atividade, e não movimento puro que está sendo realizado (CAVALCANTI e GALVÃO, 2007).

Dentro das adaptações, existe a graduação da atividade, que é utilizada como um recurso que o terapeuta usa para modificar a atividade, para satisfazer ás necessidades imediatas e ajustá-la para a capacidade máxima do paciente. Existem diversos métodos para fazer com que uma atividade trabalhe com movimentos, resistências, criatividade e outros de maneira especifica, e que não seriam alcançados da forma habitual com que essa atividade é realizada.

Os elementos que podemos graduar são: resistência, tolerância a atividade organização e integração da atividade, técnicas e ferramentas, grau de desenvolvimento, posicionamento, coordenação e controle muscular, complexidade, interação social, participação, criatividade, concentração.

O propósito da graduação da atividade é melhorara capacidade do cliente para executar as tarefas em limites toleráveis, com o objetivo de alcançar o seu nível de funcionalidade.

Os recursos terapêuticos são atividades e técnicas aplicadas no cliente com o objetivo de auxiliá-lo no processo de reabilitação emocional ou física. Os recursos terapêuticos podem servir como facilitadores na realização de atividades, promovendo assim a independência pessoal, melhorando a funcionalidade e qualidade de vida. A escolha da atividade deve ser tomada com cautela, levando sempre em consideração as necessidades, mas também os interesses do paciente.

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