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Entrevista

  • renataflsunb
  • 11 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

O post de hoje esta relacionado com o papo que tivemos com a Terapeuta Ocupacional Thatiana Ayres Marques, relatando sobre a sua trajetória de atuação, os cursos de especialização, e as abordagens que ela utiliza na prática. Esse papão foi bastante enriquecedor para a nossa atuação, pois tivemos muitas trocas de informações as quais serão úteis quando estivermos atuando, alem de termos a oportunidade de conhecê-la um pouco mais.

A Thatiana formou há nove anos pela Universidade Católica de Goiás (UCG), e fez especialização em neuropsicologia, mas tem curso de formação de multiplicadores sociais em prevenção de uso abusivo de substâncias psicoativas; Curso de Craniopuntura de Yamamot.

Ela já atuou em diferentes lugares, como, terapeuta da APAE – Aparecida de Goiânia, t técnica responsável do Centro Integrado Municipal de Terapia Ocupacional (CEMITO) – Valparaíso – GO, terapeuta da Clínica de atendimento psicológico às crianças especiais, conselheira fiscal da ATO – DF (Associação dos Terapeutas Ocupacionais de Brasília), conselheira fiscal da ABRATO (Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais), terapeuta no Atendimento Domiciliar GEAP, no programa de gerenciamento de casos (PGC), terapeuta no Atendimento Domiciliar com Pacientes Acamados – Planejar Saúde, terapeuta do grupo AJA, entidade que trabalha em prol do tratamento de Dependentes Químicos e Familiares (Co-Dependência), membro de Comissão de Enfrentamento ao CRACK em Goiás, conselheira Efetiva CREFITO11 ,terapeuta em atendimento domiciliar – atualmente.

A respeito das suas abordagens na pratica perguntamos a ela como que ela realiza o seu plano terapêutico e ela relatou que, o seu objetivo enquanto T.O. É ajudar o paciente, é habilitá-lo ou reabilitá-lo para que ele aprenda ou retorne a aprender as atividades essenciais do desempenho ocupacional das AVD’s e AIVD’s, etc., com base no seu histórico, seu contexto de vida, suas queixas, suas prioridades e desejos. As dificuldades apresentadas na avaliação são traçadas no plano terapêutico. Início – consulta- anamnese- avaliação inicial -aplicação de testes. Durante o Plano de tratamento- aplicação de atividades terapêuticas -prescrição de órteses (se necessário) - orientações aos cuidadores - técnica para informação familiar- paciente

Logo em seguida, a respeito de como ela realiza as análises das atividades que propõe,sendo assim, ela relatou que a análise da atividade, é de suma importância, é por meio dela que identificamos os componentes de uma atividade, as habilidades e dificuldades. Por já ter muita prática e depois de ter feito a anamnese, avaliação, plano de tratamento, tendo o diagnóstico do paciente e sabendo o papel ocupacional do paciente, fica fácil de encontrar as atividades mais adequadas, então mentalmente já analiso, já vejo o modelo de terapia Ocupacional a seguir e inicio a intervenção.

Pedimos a ela que conceituasse o que era atividade e ocupação, pra ela a atividade é o instrumento que a T.O utiliza como intervenção e é o que diferencia das demais profissões. Quando aplicamos uma atividade temos que ter um objetivo, além de ter propriedades terapêuticas. Já ocupação é a atividade em que a pessoa mais desempenha, na maior parte de sua vida.

E para finalizar o papo agradável que tivemos, ela relatou o significado que a terapia ocupacional tem na vida dela.

“A T.O. para mim é minha vida, sou apaixonada pela minha profissão e tenho orgulho de ser terapeuta ocupacional. A T.O. é diferente das demais profissões, pois ela toca na alma, ela propicia transformação e empodera o sujeito, proporcionando autonomia e qualidade de vida, dignifica a pessoa. Fazer parte deste processo de torná-lo autor novamente de sua própria vida não tem preço, ver os olhos brilhando novamente de sua própria vida não tem preço, vê-lo sorrir e senti-lo esperançoso não tem preço. Promover vínculos que foram desfeitos não tem preço. Ver e sentir a alegria ao conseguir escovar os dentes, colocar uma roupa, fazer uma comida, fazer um presente para alguém especial, tomar banho sem auxílio, não tem preço. Sentir um abraço apertado, que pode expressar agradecimento de uma criança não tem preço.

Tento contribuir, com o mundo, desempenhando meu papel. Sou feliz como T.O.”


 
 
 

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